Sobre mim





Nasci em São Paulo, capital, em plena Avenida Paulista, há 68 anos atrás. Há vinte anos, mais ou menos, decidi mudar de vida. Optei pela maravilhosa Santa Catarina, primeiro experimentei uma vida alternativa em São Francisco do Sul, depois me apaixonei pela simpática Joinville.

Sou médica de formação, trabalhei quinze anos em saúde pública na periferia de São Paulo. Com um começo de depressão, resolvi mudar de vida. Em São Francisco dediquei-me a escrever. Escrevi e publiquei dois livros. Meu sonho sempre foi escrever e ilustrar textos, mas eu não sabia desenhar. Em Joinville uma amiga me falou de uma professora, Sônia Rosa, que era capaz de ensinar qualquer pessoa a desenhar.
Foi lá, no ateliê da extraordinária Sônia Rosa, que aprendi a desenhar e observar obras de arte.

O desenho foi para mim uma maneira de eu desenvolver o auto conhecimento. O desenho é sempre um desafio: eu preciso pensar que devo me superar, para conseguir o resultado que espero. Preciso escolher o tema, procurar um modelo e imaginar o desenho pronto.
Para os textos é mais complicado depois de ter uma idéia estaparfúdia (todas elas são). Fico diante de um problema: Como passar isso para uma outra pessoa, que não está conectada no meu canal, nem a minha realidade? Começa o desafio. Que linguagem usar, desenho? texto? Os dois? E por aí vai. Começo o trabalho e aí vou percebendo se minha idéia original está aparente, deixo o trabalho uns dias e depois volto a ele. Ainda percebo a sensação que queria passar? Está bom? Se não está, procuro outra maneira de traduzir minha idéia primeira.

A arte para mim é um desafio.
Uma professora de sociologia me disse uma vez. A sociedade sempre evolui e os artistas são os primeiros a sentir isso. Depois que os artistas se expressam, a sociedade percebe e assume a mudança. Muito tempo depois é que as instituições modificam sua conduta, leis e regulamentos.
Eu encaro como dever do artista, ser pioneiro nessa mudança. A nova era está aí em nossa porta. O desmantelamento dos velhos padrões é visível. O artista não pode ficar só lamentando, deve mostrar as muitas possibilidades que surgirão dessa desconstrução. O artista tem obrigação de mostrar uma nova maneira de pensar. Pois ele não está preso a nada seu pensamento deve ser livre. Hoje a função do artista é chamar a atenção para essa nova luz, fazer seus trabalhos a partir dela. Ao mostrar a beleza que antes era impossível de se ver, ele vai acalmar e agregar as pessoas em torno do que é bom.

Para utilizar uma palavra que está na moda hoje, meu trabalho é bizarro. Escrevi um livro "Magias do Corpo” que associa a ciência, ou seja conhecimentos de biologia mesmo, a histórias fantásticas e textos sobre os mistérios da vida. Eu gostei muito, mas segundo meu editor, um livro difícil de classificar. Tem muitas
ilustrações, mas não é só de desenho, tem contos, mas também não seguem os padrões de um conto clássico, tem filosofia de vida, mas também não posso classificá-lo como auto ajuda.

Atualmente estou desenvolvendo o desenho digital, isto é, feito no computador.

Bem é isso, fique à vontade para entrar em contato comigo.




Um comentário:

  1. Meus parabens pelas variadas "lutas" sadias e na busca constante de aprimoramentos intelectuais e sem "prequiça".

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